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Laboratório de solos e foliar: análises e equipamentos necessários
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Os processos de análise do solo foram iniciados por volta de 1840, período em que
o homem buscou saber como as plantas crescem. A partir de então houve progressos
até a aceitação plena como algo essencial à formulação de um programa de
adubação e calagem e a compreensão de sua importância para a classificação dos
diferentes tipos de solos para qualificação quanto à contaminação.
A análise
química do solo é a mais utilizada pelos agricultores para
demonstrar a saúde, deficiência de nutrientes e necessidade de adubação,
comparado com boletins e tabelas, de acordo com cada cultura. A análise física
do solo também é utilizada em conjunto, mas não sempre.
Já as
folhas são os órgãos da planta que melhor expressam o estado nutricional da
cultura, pois há uma relação bem definida entre o crescimento e a produtividade
com os teores nutricionais nos tecidos. A diagnose foliar é uma ferramenta
muito importante para monitorar o balanço nutricional da planta, pois possibilita
a correção da deficiência ocasionada, por exemplo, por falhas na adubação de
base.
A análise
química do solo é o primeiro passo para definição de medidas necessárias à
correção e ao manejo da fertilidade. Após realizada a coleta do solo de forma
adequada esse chega ao laboratório e recebe uma identificação, que é fixada em
recipiente apropriado para secagem e posterior moagem.
SECAGEM
A secagem
pode ser feita ao ar e o solo, assim seco, passa a ter a denominação de TFSA
(Terra Fina Seca ao Ar). Como os laboratórios secam grandes quantidades de
amostras de solo e precisam de rapidez é possível utilizar estufas com
circulação de ar forçada à temperatura de 40°C, como a TE-394/5 (1.516 litros), ou a TE-394/4
(1.152 litros).
Se a
demanda de amostras no laboratório não for muito alta pode-se optar por estufas
com circulação e renovação de ar de volumes menores, como a TE-394/2 (220 litros), TE-394/500L (500 litros) ou TE-394/3 (528 litros). Existem também
os modelos TE-393/80L e TE-393/180L, que podem ser utilizados na secagem e esterilização de
vidrarias.
AMOSTRA MOÍDA
Após a secagem, a amostra deve ser moída com um moinho e uma peneira para obtenção de partículas de até 2 mm. O moinho de solos tipo martelo TE-330/1 é apropriado, já que é acompanhado por um coletor de amostra que possui tela com malha de 2 mm em aço inox 304 que, além de não contaminar a amostra, facilita e agiliza o processo, pois após a moagem a mesma é peneirada.
Depois de
seca e moída a amostra é transferida para o laboratório, que iniciará os
procedimentos para determinação dos seus nutrientes/ contaminantes/ constituintes.
No caso de amostras de solo, usualmente as massas estão entre 0,5 g e 10 g,
sendo que uma balança com duas casas decimais atende a necessidade. Por isso,
os modelos SHI-BL-3200H e SHI-UX-6200H são consideradas adequados
para esta finalidade.
PREPARO DAS SOLUÇÕES
É necessário
utilizar água de qualidade, que não contenha os elementos a serem determinados
para não influenciar o resultado. O uso de destiladores ou de osmose reversa
permite obter a qualidade de água requerida. Saiba mais sobre a preparação de soluções em nosso E-book, clique aqui.
DEPOIS DA PESAGEM
Após a
amostra ser pesada e as soluções de uso serem preparadas é necessário que essas
sejam adicionadas às amostras. Esse volume a ser dispensado depende do elemento
quantificado, mas para todas as soluções é possível utilizar o TE-290 –Dispensador de 1 alíquota com seringa de vidro, o TE-299 – Dispensador automático e os dispensadores Hirschmann.
Para
adição de soluções nos Erlenmeyers pode ser utilizado o TECSOLO – Pipetador semi-automático de 5, 15, 25, 50, 75 e 100 ml, juntamente com TECSOLO-0591 e a TE-0581 – Bomba a vácuo. Esses equipamentos, operando em conjunto, levam a
solução de um recipiente para dentro dos frascos de análise.
HOMOGENEIZAÇÃO
Quando as
amostras recebem as soluções apropriadas a determinada análise necessitam de
homogeneização para que ocorra a extração. São utilizadas mesas agitadoras,
como a TE-145.
EXTRAÇÃO DE ELEMENTOS
Para a extração dos
elementos do solo podem ser utilizadas dois métodos considerados principais: o extrator
Mehlich e a extração por Resina Trocadora de Íons. O primeiro método
envolve a utilização de um extrator a base de ácidos enquanto que o segundo se
vale de uma mistura de resinas trocadoras de íons para extrair os nutrientes de
forma similar ao que a planta faz no solo. Pelo fato da resina poder ser
reaproveitada, seu método exige alguns equipamentos extras, o Separador de Resina TE-310/1 e o Recuperador de Resina TE-308/2.
ANÁLISES
Micronutrientes: requeridos em menor quantidade pelas plantas, são determinados por:
Macronutrientes: requeridos em maior quantidade pelas plantas, são determinados por:
- Método de Kjeldahl
- Espectrofotometria UV-VIS
- Espectrofotometria de Emissão
- Espectrofotometria de Absorção Atômica
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