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O Controle de Qualidade na Indústria de Alimentos

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Na indústria de alimentos, o controle de qualidade vai muito além de ser uma exigência regulatória, ele também influencia na confiança do consumidor, na integridade da marca e a segurança dos produtos que chegam à mesa da população.

Um dos principais objetivos do controle de qualidade é garantir que os alimentos estejam livres de contaminantes físicos, químicos e biológicos, como microrganismos patogênicos, resíduos ou metais pesados. Para um produto obter segurança alimentar é necessário processos rigorosos de controle em todas as etapas: desde a matéria-prima até o produto final.

A atuação da indústria de alimentos deve estar em conformidade com uma série de legislações e normas regulatórias, como as exigências da ANVISA, MAPA, e padrões internacionais como a ISO 22000. Os consumidores estão cada vez mais informados e buscam por produtos seguros, padronizados e com qualidade assegurada. Empresas que investem em controle de qualidade demonstram compromisso com a saúde pública e a excelência do seu produto.


Boas práticas laboratoriais e normativas da indústria de alimentos 

Cumprir com as normas e boas práticas laboratoriais garante que as análises sejam confiáveis, rastreáveis e alinhadas aos padrões exigidos por órgãos reguladores.

A ISO 17025 é a norma que define os requisitos de competência técnicas para laboratórios de ensaio e calibração. Ela assegura que as medições sejam tecnicamente válidas e que o laboratório opere de forma consistente e imparcial.

As BPL (Boas Práticas de Laboratório) estabelecem procedimentos que garantem higiene, controle e padronização de processos. Em laboratórios, isso inclui desde o uso correto de reagentes e equipamentos até a prevenção de erros analíticos. Na prática, seguir as BPL é fundamental para manter a integridade dos resultados e, consequentemente, a segurança do alimento produzido.

No Brasil, o controle sanitário de alimentos é compartilhado entre o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), atuando em conjunto com órgãos estaduais e municipais. Essas instituições regulamentam todas as etapas, incluindo rotulagem, composição nutricional, limites de contaminantes e métodos de análise. Para empresas que exportam, também é necessário está de acordo com normas internacionais e regulamentos de países importadores.


A necessidade de análises laboratoriais confiáveis 

E para garantir segurança, conformidade e qualidade, é indispensável contar com equipamentos laboratoriais confiáveis e infraestrutura adequada, que permitam detectar qualquer desvio ou inconformidade no processo produtivo.

A Tecnal possui soluções que auxiliam a indústria de alimentos em todas as etapas do controle de qualidade, desde o preparo de amostra até o produto final.


Coleta e preparo de amostras: A base de resultados confiáveis 

Antes de qualquer análise, é essencial garantir que a amostra represente fielmente o lote do produto. A coleta deve seguir protocolos padronizados, com identificação e acondicionamento corretos, evitando contaminação ou degradação.

Equipamentos como incubadoras TE-382/1 ou TE-371, quando necessárias condições específicas de temperatura, preservam a integridade da amostra até o momento da análise.


Na etapa de preparo, moinhos são aliados na etapa de moagem de amostras sólidas, como o R-TE-651/2 (rotor tipo ciclone) e TE-631/4 (com câmara refrigerada), que garante moagem homogênea sem aquecer a amostra, preservando suas propriedades originais. Homogeneizadores em “V” ou “Y”, como o TE-200 e o TE-201, permitem uniformizar pós e grânulos, enquanto agitadores mecânicos, atendem amostras líquidas de alta ou baixa viscosidade.


Um preparo mal executado pode comprometer toda a análise, por isso, essa etapa é tão estratégica quanto as análise.


Análises físico-químicas essenciais

Entre as análises mais comuns no controle de qualidade, estão:

  • Umidade: Determinada em estufas com renovação e circulação de ar (TE-394-MP) ou por analisadores rápidos como o SHI-MOC-63U.
  • Cinzas: Avaliadas em muflas, essenciais para determinar conteúdo mineral.
  • Cor: Quantificada com o colorímetros, para padronização visual.
  • Lipídios: Extração pode ser realizada por equipamentos baseados na metodologia de Soxhlet ou Goldfish.
  • Sólidos solúveis (°Brix): Medidos em refratômetros de bancada ou portáteis.


Tecnologias avançadas: Rapidez e eficiência nas análises 

Há ferramentas capazes de reduzir o tempo de análise e ampliar a gama de parâmetros avaliados. É o caso dos sistemas NIR (Near Infrared), que utilizam espectroscopia no infravermelho próximo para fornecer resultados em segundos, sem preparo destrutivo da amostra. Essa tecnologia é amplamente usada para determinar umidade, proteína, gordura, fibras e mais, sendo um aliado no controle em linha de produção.

Outro recurso com grande precisão é a cromatografia (líquida ou gasosa), utilizada para separar, identificar e quantificar compostos, como contaminantes químicos, resíduos de pesticidas, aditivos e outros parâmetros. A presença de cromatógrafos nos laboratórios eleva a capacidade da empresa de atender a padrões, além de proporcionar agilidade no ambiente laboratorial.

Já os texturômetros permitem quantificar propriedades mecânicas dos alimentos, como dureza, elasticidade e crocância, parâmetros sensoriais críticos para aceitação do produto pelo consumidor. Esses dados são fundamentais para ajustar formulações e processos, garantindo consistência sensorial em cada lote.


Conclusão 

O controle de qualidade garante a conformidade com normas nacionais e internacionais e, acima de tudo, preserva a segurança e a confiança do consumidor. Para que esse processo seja eficaz, é fundamental contar com análises laboratoriais precisas, rápidas e rastreáveis, e isso é possível com equipamentos confiáveis e tecnologia adequada.

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